CONTO ERÓTICO NESSA BLACK FRI-EU-DEI

Conto Erótico - Nessa Black Fri-Eu-Dei

Mãe é bicho besta né? Pode falar, é sim. Só isso para justificar eu estar amontoada nessa mar de gente na porta de uma loja, desde a madrugada para aproveitar os descontos de até 95% que prometeram para a Black Friday. Meu filho queria um vídeo game que eu não tinha condições de comprar, mas com um descontão desse?

Eu já tinha arrumado até uma crush na fila porque né? Sou dessas. A crush da fila era uma gata, toda falante e com uma risada gostosa. Ela percebeu que eu a olhava e se aproximou mais de mim. O sorriso dela também era lindo. O povo estava todo se compactando mais próximo da porta e ela aproveitou o momento para ficar bem do meu lado. O braço quase tocando no meu. Eu fiquei meio sem saber o que fazer, mas estava gostando da proximidade. Sorrimos uma para outra.

Começou um zum zum zum e algumas vozes pediam para que a fila se organizasse. Mas não tinha bem uma fila, as pessoas estavam ficando mais e mais próximas uma das outras e alguns marmanjos acharam que seria educado passar a bater nas portas da loja com as mãos. Que bagunça. Senti que a pessoa atrás de mim estava literalmente colada em mim, uma proximidade desconfortável. Me mexi, mas para qualquer lado que eu tentasse me virar, tinha gente.

E foi nesse momento que as portas abriram e a crush da fila tomou minha frente e não só isso ela ME EMPURROU e sem esperar por isso, me desequilibrei e cai entre os pés da massa consumista que passava. Alguns pulavam por cima de mim, mas outros acharam que isso deveria ser difícil porque passaram a me pisar. Protegi a cabeça com as mãos e senti meu corpo ser pisoteado. Muitas pessoas passavam, sentia as solas dos sapatos deles em mim. E empurrada pela crush da fila ainda. Cachorra safada.

Eu permaneci no chão, mesmo depois das pessoas terem passado por mim. Não tinha ânimo para levantar.

- Você está ferida? – Uma voz feminina com um toque real de gentileza me perguntou. – É por isso que não está levantando?

-Não estou ferida, eu acho. Mas com certeza eu morri. Pelo menos moralmente.

-Vai, nada é tão ruim assim.

-Você fala isso porque está de pé e não pisoteada como um copinho descartável. Isso que me aconteceu. PI-SO-TE-A-DA. PISOTEADA POR UM DESCONTO. – virei de barriga para cima sem me levantar, ia aproveitar meu momento dramático. – A mão invisível do mercado me empurrou. Hoje o capitalismo fez mais uma vítima e foi no sentido literal.

-Você é sempre exagerada assim? – Eu olhei pela primeira vez para a mulher que falava comigo.

Era uma segurança da loja, se via pelo uniforme. E era linda. Eita. Linda mesmo. Ela parecia alta. Ou talvez fosse uma ilusão pelo fato de eu estar deitada no chão.

-Você é a atriz que faz a Mulher-Maravilha? – Perguntei, ainda no chão.

Ela riu e me estendeu a mão, que segurei sem demora. Apreciando a mão ao mesmo tempo macia e firme dela.

-Vem, vou te acompanhar até a sala dos funcionários para você se arrumar e conferir se está ferida. Claramente você teve uma concussão. – Ela disse brincalhona

-Então você não é ela? Parece tanto. O cabelo é idêntico.

-Não parece nada. Você deve ter batido a cabeça.

Fiquei em pé, meu corpo doía um pouco e eu estava suja..

-Perdi o celular e lá estava o cartão também, na capinha. – descobri tateando meu bolso. -E nem vou conseguir comprar o vídeo game do meu menino.

-Uma coisa de cada vez. Vem, vou te levar ali na sala dos funcionários e enquanto você se limpa eu vou mandar anunciar seu celular. Qual o modelo?

Falei para ela o modelo e ela perguntou meu nome enquanto me levava pela lateral onde não tinha movimento. Um tipo de backstage, pelo que parecia.

-Janaína. – Eu disse.

-Sou a Vanessa e aqui Janaína, é a sala dos funcionários. Pode ficar a vontade. Ali tem o banheiro.

Enquanto ela ia ver o negócio do meu celular, lavei meu rosto, soltei meu cabelo que estava uma bagunça e passei os dedos por ele tentando rearranjar do melhor jeito. Tinha saído de casa com uma trança tão bonita! Minha camiseta e meu jeans estavam sujos, meu tênis também. Tendo em vista tudo que aconteceu, até que não era muito. Como não usava muita maquiagem, as lágrimas de vergonha não borraram muito meu rosto.

Vanessa voltou com um pano e o que parecia ser gelo e se sentou no sofazinho de dois lugares, batendo no assento ao lado, me convidando a sentar do lado dela. Me sentei e ela segurou meu rosto, olhando o hematoma que se formava. Fechei os olhos, o toque dela em mim era suave e o gelo era bom na minha pele dolorida. De repente tomei consciência da respiração da gentil estranha e me vi imaginando que gostaria de ter conhecido ela em um outro momento.

-No que está pensando? Está rindo.

-Estava pensando que gostaria de ter te conhecido em outro momento.

-Um em que você não estivesse sendo PI-SO-TE-A-DA? – Ela perguntou imitando minha entonação de logo antes e eu ri de novo.

-Isso também, mas me referia ao fato de que agora você está trabalhando. Então não dá para você ficar aqui me mimando.

-E você precisa ser mimada?

-Necessito urgentemente, afinal...

-PI-SO-TE-A-DA. –Dissemos juntas e rimos.

Nos olhamos e ela mudou a mão de posição, ao invés de apenas segurar meu rosto, o trouxe para mais perto dela. E nos beijamos. O beijo começou leve, tímido até. Cuidadoso. Mas foi ganhando intensidade à medida que nossas línguas se tocavam, se conhecendo, saboreando o gosto uma da outra. Eu não sei ao certo quando nossas mãos passaram a explorar o corpo uma da outra, mas eu tocava seu seio por cima do uniforme e ela apertava minhas coxas.

Nos afastamos, ofegantes. Eu olhei para a porta. Ela olhava apenas para mim.

-E se chegar alguém? – Perguntei em dúvida.

Queria prosseguir os amassos, mas ela estava trabalhando. Levantou e passou a chave na porta e, em silêncio, voltou para os meus braços. Ela era alta, mais que eu e abraçá-la era gostoso. Ela apertou minha bunda e me puxou para ela, nossas coxas se tocando. Senti os dedos dela nos cós da minha calça, desabotoando, descendo o zíper com urgência.

Ela puxou para baixo e eu rebolei para ajudar a descer o tecido pela minha pele. Ela me virou e se sentou no sofá, beijou minha bunda lambendo bem no meio, de baixo para a cima, a língua se insinuando no meu cu sem tocá-lo.

-Que bunda gostosa. – Vira essa xota para mim.

Me virei de frente para ela, apoiando minhas mãos nos ombros dela. Ela inspirou meu cheiro ruidosamente, antes de tirar a calcinha. E quando a baixou, beijou a testa da xota antes de meter a língua no meu grelo. Sempre tive apreço por pessoas carinhosas que dão beijo na testa. Não disse qual. Os lábios dela me sugavam deliciosamente, e eu sentia meu corpo reagir à língua experiente dela.

-Delícia. – sussurrei gemendo.

Mudei uma das minhas mãos para a cabeça dela e comecei rebolar, me esfregando na cara dela.

-Isso, assim. Gostosa. – Eu falava baixinho com medo de alguém ouvir.

Ela se levantou e passou a me beijar, eu sentia o gosto da minha xota direto da língua dela enquanto as mãos dela me esfregavam entre as pernas, hora estimulando o grelo, hora me tocando por dentro, massageando meu ponto G.

-Ahhhh – Gemi.

O som fraco morrendo em mais um beijo molhado. Minhas mãos tocando os seios macios dela, ela era toda gostosa e levou minha mão para a xota dela que estava morna e molhada. Pronta. -

Que tesão essa buceta molhada. –Falei. Sondando o corpo, sentindo a textura da pele dela.

-Tesão vai ser chupar meus dedos com seu gozo, sua safada.

Nós nos masturbávamos e eu sentia meu coração disparado. A respiração ofegante, o corpo trêmulo. Era tão bom.

-Quero te sentir, vem aqui. – Vanessa falou.

Vanessa sorriu e se abaixou para tirar meu tênis. Quando vi o que ela fazia pisei no calcanhar para acelerar o processo. Sem tênis, ela acabou de tirar meu jeans e minha calcinha, e eu fiquei de meia e camiseta na frente dela.

-Deita, e vem bem aqui para a ponta do sofá. – Fiz o que ela mandou ela se ocupou em tirar a bota, a calça e a calcinha.

E quando ficou semi nua se encaixou entre meus quadris, as xotas se esfregando, a pele nua. Os grelos se tocando. Eu gemi, talvez um pouco alto demais, porque ela usou a mão para tapar minha boca. Aproveitei para chupar os dedos dela, que estavam com meu gosto. Nós rebolávamos uma no corpo da outra. Eu via que ela ofegava.

Senti meu corpo vibrar, aquele peso conhecido do gozo se formar no meu ventre, uma quentura. Um incêndio. Quando a sensação tomou conta de mim e eu explodi num orgasmo forte, senti que o corpo dela também vibrava, senti a tensão e depois o relaxamento.

-Nossa. – Ela falou, olhando para mim.

-Acho que isso exprime o sentimento. – falei.

Vanessa me ajudou a levantar e nos beijamos novamente, um beijo lento e sensual que me deixou com vontade de mais.

-Isso, continua, vamos de novo. – Falei segurando ela pelo pescoço, mas ela já estava vestindo a calça.

-Não dá, já demorei demais aqui e...

-Vanessa? – Uma voz perguntou batendo na porta.

-Só um minuto. - Nos vestimos na velocidade da luz e sem por os tênis ou amarrar meu cabelo me deitei no sofá enquanto ela abria a porta.

-Oi? – Vanessa respondeu abrindo a porta.

Era o gerente e vinha com meu celular na mão.

-Encontraram o celular dela. – E ele se virava para mim. – Você está bem?

-Agora que descansei um pouquinho e meu celular está aqui, estou.

-Nós lamentamos muito o ocorrido.

Ele saiu e Vanessa sorriu para mim, tocando meu rosto.

-Ânimo mulher. O dia não foi de todo ruim, Não é mesmo ?

-Realmente, acabou que não comprei o que eu queria mas pelo menos na “Black Fri Eu Dei”.

Rimos e juntas saímos para o corredor, trocamos telefone e nos despedimos. Pelo menos uma coisa boa nesse dia e nem tô falando de promoção.

Texto por: Madame Te

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