Conto Erótico Banheirão Assombrado, Ilustração de uma boca assustadora vista por dentro de um buraco

Conto Erótico - Banheirão Assombrado

Um amigo meu jura que às 6 e 9, no dia do Halloween, se falar três vezes “latex face, pode entrar” empinando a bundinha em frente ao espelho de um determinado banheiro aqui na nossa cidade, aparece uma gay deliciosa toda trabalhada no vinil e salto alto para comer o cuzinho de quem o invocou. Claro que eu fico desacreditada de uma coisa dessa né? A Loira do Banheiro versão gay porn? Pra cima de mim? Para né?

— Ryan, eu juro. Ele aparece sim! Ano passado ele me comeu tão gostoso que fiquei saciada até o Natal. — Ele insistiu.

— Tenha dó, Ravi. — respondi a ele. — Você vai querer mesmo que eu acredite numa loucura dessa?

— Pois vá até lá e tire a prova. Depois você me conta. — ele falou seguro de si, com as pernas cruzadas.

— Ah, vou sim. Já tô lá. — falei debochando.

— Mas cuidado, que tem uma gay muito territorialista lá, que diz que é o evento dela. Ano passado quase não consegui entrar.

— Uhum. — Concordei e mudamos de assunto.

Mas essa ideia, apesar de doida, ficou na minha cabeça. Será, gente? Eu duvidava. Mas e se… Comecei sonhar com esse rolê. Um mascarado, todo trabalhado na roupa de látex me comendo em silêncio, umas picas deliciosas surgindo como se eu estivesse num glory hole. Eu acordava duro e batia punhetas e punhetas pensando nisso. Sem saber exatamente quando tomei essa decisão, no halloween, às 6 eu estava na porta do banheiro.

Era um banheiro como qualquer outro: um espaço conjunto e alguns reservados. Na pia onde se lavava as mãos tinha um espelho grande. Um daqueles secadores de mão horrorosos que assopravam. Não tinha ninguém ali. Quando deu 6:9 eu empinei minha raba e falei baixinho:

— Latex face, pode entrar. — A porta se abriu e apareceu um cara na porta, com cara de poucos amigos e sem máscara. Ué? Não tinha que falar três vezes?

— Epa epa epa! Esse momento é meu! Sai fora daqui viado! Ano passado eu perdi e esse ano ninguém me segura! — Ele falou empinando a bunda de frente pro espelho. — Latex face, pode entrar!

— Sai fora você, bicha. Eu cheguei primeiro! LATEX FACE, PODE ENTRAR! — falei bem alto. Bem capaz que eu ia perder essa oportunidade!

— Você tá estragando o ritual! — O boy falou tentando entrar na minha frente.

— Saaaaaai — Falei sem deixar ele tomar meu lugar, mas o soprador de mão começou a fazer um barulho como se estivesse sendo usado. Eu olhei e não tinha ninguém. O boy olhou também… nenhum mascarado apareceu.

— Viu? Ele não apareceu! Você estragou tudo! — O estranho falou e eu revirei os olhos.

— Eu já tava aqui, quem estragou foi você! — Falei alto porque o barulho do soprador estava cada vez mais alto e não parava.

Continuamos discutindo quem estragou o quê, e de repente, silêncio. As luzes baixaram e começaram a piscar. Ouvi o barulho de uma porta abrindo, um rangido próximo. E de um dos reservados apareceu quem a gente esperava: uma bicha embalada a vácuo numa roupa de látex preta, digna da mulher gato. Uma máscara que deixava apenas a boca exposta. Uma boca linda de lábios carnudos. Numa mão ele tinha uma coleira e na outra um plug anal.

— Me chamaram? — ele disse com uma voz sussurrada que parecia vir de longe, e acabava num eco. Se aproximou e passou entre nós dois, parou na minha frente e me encoleirou, segurando pela guia, virou pro outro boy e ordenou — Vira a bunda.

— Sim, sim, sim! — Ele falou baixando a calça e virando a bunda logo, todo afoito pra dar o fiofó para a lenda mascarada.

— Você é novo por aqui, né? Bota. — Ele me disse entregando o plug e apontando pro boy. — Chupa o cuzinho dele e bota. — eu fiquei parado absorvendo o que estava acontecendo e ele bateu o pé no chão — Agora! — O eco misterioso na voz da assombração era arrepiante de um jeito gostoso.

Eu me inclinei e chupei o cu do boy do jeito que deu. Ele urrava de tesão, tava curtindo muito. Senti as mãos da entidade mascarada baixando minha calça e pegando na minha pica que já tava dura pra caralho. Pressionei o plug no boy e senti a dedada em mim.

— Ãnnnnn — gemi gostoso.

Não sei de onde apareceu um sofá ali, tipo um divã de analista? Mas se eu podia aceitar que uma bicha comedora de cu aparecia, não ia ser um sofá que ia me deixar bolado. O látex face se deitou, colocou o pau para fora e chamou nós dois com um gesto.

— Quero ser mamado enquanto mamo. — O boy plugado correu para segurar aquele pau veiudo da assombração e eu então dei o meu pra ser chupado.

Caralho. Que boca era aquela? Ele me chupava de um jeito tão bom que eu me sentia o mais delicioso dos milk shakes.

— Hummmmmm — gemi novamente. O mascarado segurava minha bunda e puxava, bombando mesmo. Aquela garganta era um poço, só pode. — Porra…

— Ahhhhhhh — o boy soltou a pica assombrada pra gemer. Ele se contorcia como se tivesse possuído e só então eu observei que o mascarado tinha um controle remoto na mão e estava controlando o plug.

O boy levantou e fechou os olhos, batendo uma punheta descontrolada, eu assistia enquanto o mascarado me degustava. Quando o boy gozou, esporrando a roupa de látex preto e se ajoelhando acabado de tanto gozar, o mascarado soltou minha pica e disse:

— Engulam tudo. Me deixem limpinho como eu estava antes.

Eu me ajoelhei do lado do boy afrontoso e começamos lamber a porra no látex. Nossas línguas se tocaram e ele segurou meu pescoço, me beijando.

— Muito bem… os viadinhos fizeram as pazes? Gosto assim. — A assombração mascarada disse batendo palmas sarcásticas. — e agora… vamos cuidar de vocês já que são bons meninos. Os dois, de quatro no divã.

Nós ficamos de quatro, um ao lado do outro e eu juro que o secador de mãos voltou a funcionar, mas agora como um rádio, tocando sweet dreams…

— Ãnnnn! — falei sentindo meu cuzinho se abrir para a assombração. O prazer que eu senti era coisa de outro mundo.

— Isso… issoooo… me come, mascarado gostoso! — o boy falou do meu lado.

— Mas ele tá dentro de mim! — falei sem entender.

— E de mimmmm! — o boy falou me beijando e eu nem tentei entender, só curtia as bombadas sobrenaturais no meu cu enquanto chupava a língua do boy.

O mascarado puxava minha coleira e batia na bunda do boy, o som dos tapas, o boy gemendo na minha boca… A pica de outro mundo que me comia de um jeito que eu só podia sonhar… Ahhh que tesão! Que delícia! Era como se o mascarado tivesse duas picas e quatro braços e ele dava conta dos dois.

— Porra… — falei sentindo que o gozo tava perto e gozei sem nem pôr a mão no pau. Que foda!

— Ahhhhhhhhhh vou gozar de novo! — o boy falou e gozou mesmo.

A música parou. As luzes voltaram ao normal e eu ouvi novamente o ranger de uma porta. Olhei para trás e estávamos apenas eu e o boy no banheiro, de pé. Sem mascarado, sem sofá, era novamente um banheiro normal.

— Ele sumiu. — Falei. — Será que gozou?

— E assombração goza? — o boy perguntou se vestindo.

— E assombração existe? — perguntei também ajeitando a roupa.

— Você tem um ponto. — ele concordou. — Ano que vem a gente pergunta para ele, que acha?

— Tá marcado. — respondi piscando e indo para a porta.

— Ei, meu nome é Noah, e o seu?

— Eu sou o Ryan, prazer. — disse beijando ele de novo na boca, me despedindo.

— O prazer é meu. — a voz com eco da assombração respondeu.

Nós nos olhamos, abrimos a porta e saímos em silêncio, sem dizer mais nada, mas esperando ansiosos pelo próximo halloween.

Texto por: Madame Te

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