Conto Erótico Safadas em Apuros. Ilustração de três amigas olhando para um mapa impresso.

Conto Erótico - Safadas em Apuros

Sabe aquela máxima: do terceirão pra vida? Era o lema meu e das minhas bests! A gente cresceu juntas e as melhores lembranças que eu tenho envolvem minhas amigas. Para ser honesta, as lembranças mais loucas também, porque a gente já se meteu em cada uma que olha, se fosse um filme seria uma comédia com direito a uma pitadinha de putaria. Ah… quem eu estou querendo enganar? Teria direito a muuuuita putaria.

Como da vez que a gente fez uma viagem juntas e acabamos numa suruba internacional. Ainda bem que o tesão é um idioma universal…

Lili, Kika e eu estávamos fazendo uma viagem de trem, todas posudas, pagando de finas e ricas. Acaba que num certo momento, no vagão-restaurante, a Kika começou flertar descaradamente com um boy gato, mas tão gato, que eu tenho certeza que ao invés de falar, ele miava.

— Olha lá ele olhando para mim. — ela falou encarando ele e passando a mão no cabelo, jogando para um lado e pro outro. - Fala se eu não ia combinar sentada nele.

— Combinava muito. E vocês dois juntos… hum. Pegava os dois. — eu falei e Kika deu uma olhada para mim, dizendo.

— Tá aí uma proposta que eu aceitaria.

— Mas que putaria é essa hein? — Lili falou para nós duas. — Eu hein. Parece que esqueceram que somos um grupo. Se as madames forem pegar o boy eu fico como? Negativo. Também quero ir para esse rolê.

— Ah eu tenho certeza que onde comem dois, comem três. — Kika falou e como se esperasse uma deixa, o boy se aproximou com um sorrisão no rosto.

Ficou ali parado olhando para gente e falou alguma coisa que eu não faço ideia do que tenha sido.

— Meu nome é Didi. — eu me apresentei estendendo a mão, que ele pegou e nada disse. — Essas são a Kika e a Lili.

Todas deram a mão para ele que cumprimentou educadamente e se sentou.

— Como é seu nome? — nenhuma reação. — Whats your name? — nada. — Como te llamas? Io me chiamo Lili, i lei?

— Quantos idiomas você fala? — Kika perguntou espantada.

— Só português. Mas se ele respondesse à gente podia ter uma ideia da onde ele é.

— Você é o maior gato, sabia? Se você soubesse o tanto que eu quero te dar me comia só de pena. — Kika falou.

— Miga sua Loka. — eu falei rindo.

— Ué, ele não entende mesmo. — o boy olhava para gente e nitidamente encarava os peitos da Kika que observando, ajeitou o decote.

— Safada. — eu falei e a gente riu. O boy riu também e falou alguma coisa. Ele poderia estar falando em alto val iriano que não teria feito diferença. Eu não entendi nada.

O boy levantou e voltou a falar com a gente, agora fazendo gestos para porta. Pelo jeito ele estava convidando a Kika para acompanhar ele.

— Acho que ele tá me chamando para ir com ele. Será que é para dar uns beijos? — Kika falou ficando de pé.

— E você vai acompanhar um desconhecido assim, doida? — Lili falou receando.

— Dá nada não amiga. É um trem em movimento? O que poderia acontecer?

E ela foi mesmo e eu e a Lili ficamos terminando nosso lanche e falando sobre a sorte que ela deu de pegar um boy tão gato do nada.

— O jeito é a gente ir para nossa cabine e se pegar também. — Lili falou dando uma piscada para mim.

Eu ri e pensei em quantas outras vezes a gente já tinha se pegado. Toda vez que a gente tava meio de bobeira e com tesão, a gente acabava dando uns beijos.  Afinal somos gatas, somos amigas, somos mulheres, mas sempre bem safadas. E enquanto eu estava pensando no que responder, surge na porta uma Kika ofegante.

— Meninas, vocês precisam vir comigo. — Ela falou e eu percebi que estava com o cabelo meio desarrumado, como se no meio da pegação ela tivesse mudado de ideia e vindo falar com a gente.

— Tá tudo bem, amiga? — Perguntei.

— Meninas, sério. Vem comigo, não tem jeito de explicar. — ela falou e a gente saiu acompanhando ela pela porta. - Eu e o boy, acho que o nome dele é Andrei, não conseguimos conversar né, mas enquanto a gente poderia se enganar com as palavras, um pau duro é algo que eu reconheço em qualquer língua. Eu tinha levado ele para nossa cabine, achei mais seguro, mas no meio da mamada eu entendi que ele queria que a gente fosse para dele e eu fui.

— Sua doida. — Lili falou.

— Deixa eu falar! Aí a gente foi e quando ele abriu a porta. — Kika riu e a gente chegou até uma porta e, segurando a maçaneta, ela disse — Vejam por vocês mesmas.

E quando ela abriu a porta. Minha gente. A cabine não era muito maior do que a nossa, mas o conteúdo… Quanta diferença. Tinha um homem e uma mulher se comendo, três boys se pegando, e o boy que a gente tinha conhecido estava sentado tocando uma punheta e gemendo.

A gente tinha se enfiado no meio de uma suruba.

— O que é isso, um filme? — eu perguntei, mas a doida da Kika já tinha ajoelhado para chupar o boy. Eu e Lili ficamos nos olhando tentando se ambientar e de repente Lili riu.

— Se está em Roma, faça como os romanos.

— A gente não tá em Roma. — Eu corrigi.

— Isso não faz a menor diferença. — Ela falou me beijando e eu abracei, beijando de volta e apertando a bunda dela.

A verdade é que me deu um baita tesão estar ali. Uma vibe meio clandestina, meio perigosa sem que de fato fosse, já que seria só abrir a porta para sair. Como o espaço não era tão grande, as pessoas estavam muito próximas umas das outras e com nós duas não seria diferente.

A gente foi pro espaço ao lado da Kika e nos ajeitamos do jeito que deu. Lili sentada e eu no colo dela. Eu rebolava beijando-a e passando as mãos pelos seios dela. Senti uma mordida na bunda e olhei, era Kika. O tal do Andrei beijava Lili agora e eu me enfiei no meio, beijando os dois.

Em pouco tempo, com os olhos fechados eu não sabia ao certo quem me beijava, quem eu beijava. Não saberia dizer quem tirou minha roupa, mas tenho quase certeza que os gemidos que eu ouvia eram de Kika.

Andrei se deitou na cama e eu deitei ao lado dele, pelo meu corpo eu sentia a língua de Lili.

Eu e ele nos beijamos e eu tocava os peitos de Kika que estava sentada nele, cavalgando como se fosse a princesa Sara em seu Cavalo de Fogo. Entre minhas pernas, Lili me chupava e eu sentia a língua aveludada dela, a pressão deliciosa que os lábios dela fazia e sem resistir, gemi.

— Ãããñnnn isso é tão bom. — Lili enfiava agora os dedos dentro de mim e com a outra mão alisava a bunda da Kika.

Andrei chupou meus peitos enquanto Lili dedilhava minha buceta melada como uma dj profissional. Fechei os olhos e me entreguei as sensações. Gemidos e sussurros que eu não reconhecia o idioma, mas com certeza eram de tesão. A voz das minhas amigas em volta de mim, suas bocas e a do boy me oferecendo prazer.

A sensação que eu tinha era que meu corpo flutuava, mas pouco antes de eu gozar, Lili se encaixou sobre mim, xota com xota, rebolando. O grelo dela roçando o meu e puta que pariu. Isso era covardia.

— Meu deus… — gemi sentindo meu ventre contrair e um gozo longo tomar conta do meu corpo.

Olhei para Kika, o coração disparado, ela pulava igual uma rã no colo do boy que segurando ela pelo quadril gozou falando sei lá o que, mas a camisinha cheia de porra não deixava dúvida.

Kika e Lili continuaram por alguns instantes, meu corpo estava arrepiado e eu sentia que poderia explodir a qualquer momento, mas senti algo quente escorrer pela minha xota ouvindo Lili gemer baixinho:

— Isssso porrraaa… ahhhhhh.

Kika se deitou e eu e Lili passamos a chupar os peitos e a coxa dela enquanto o boy mamava o grelinho. Ela segurou a cabeça dele e se esfregando na língua que ele estendia entre as pernas dela, gozou ruidosamente.

— Assim caralho, isso! Isso! Gozeiiiii. — Ela falou.

Enfim olhei em volta. Todos num silêncio que não era bem constrangido, era mais para surpreso. Eu não sei como tudo aquilo tinha começado, mas com certeza eu tinha gostado do jeito que estava terminando, pensei enquanto me vestia. As meninas se vestiram também e a gente abriu a porta e saiu.

Andrei ainda disse alguma coisa, que a gente não entendeu. Beijou Kika nos lábios e na mão e a gente saiu corredor afora.

— O que acontece em Vegas, fica em Vegas. — Kika falou ajeitando o vestido.

— Nós não estamos em Vegas! — Lili falou revirando os olhos.

— Tanto faz. — Eu conclui e realmente, não importa o caminho quando o destino é uma louca aventura entre amigas.

Texto por: Madame Te

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"Descobri novas zonas de prazer! Eu pensei que eu não fosse parar nunca de gozar." - Raquel L.

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